ao saber filosófico das suas origens,
a essa deusa do prazer,
essa dona ruim,
os olhos azuis como
o resplendor solar, serena
jogando dominó a cada verso,
de um jeito que não acaba mais.
No meio dia branco de sol
uma voz embala
esse povo todo,
esse sonho todo:
Culpados.
E de pensar que de repente
na natureza de Edvard Munch,
eram apenas homens menina,
eles metem medo menina,
eles querem se mostrar,
mas ninguém quer
saber de ver menina.
Depois, a gente vai desabar
com os homens sobre
esse teto tranquilo,
onde andam pombas.
Eu também estou apreensivo,
busco a mão no ponto,
seguro o jogo,
palpito entre pinheiros,
entre minhas entranhas
e sempre ressoa a mesma coisa:
tinta.
Não há nada
fundamentalmente errado
com meus dentes, meus olhos.
o que há é o ruído
de gente chorando à consciência
de quem acreditou no amor,
ATENÇÃO! ATENÇÃO!
muito obrigado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário