e outras flores
que impedem
a visão do asfalto.
O perfume espalhado
pelo vento é
nada perto da
da fumaça negra
que sai de dentro
das almas dos
automóveis
que circulam
na rua.
Preocupo-me
apenas em
regar as flores
com cuvas de insetos;
há uma seca vindo,
em que não
estarei disponível
para flores sem métrica
e nem simetria.
já que elas
não medem a
extensão do
concreto,
minha calçada.
não mais
regarei flores artificiais
nem beijarei
minha rua apenas,
sairei pelo portão
que dá pra calçada
e deixarei aberto.
entrarei num
túnel qualquer
e sumirei
ao dobrar
a primeira esquina
à minha direita
pelo vento é
nada perto da
da fumaça negra
que sai de dentro
das almas dos
automóveis
que circulam
na rua.
Preocupo-me
apenas em
regar as flores
com cuvas de insetos;
há uma seca vindo,
em que não
estarei disponível
para flores sem métrica
e nem simetria.
já que elas
não medem a
extensão do
concreto,
minha calçada.
não mais
regarei flores artificiais
nem beijarei
minha rua apenas,
sairei pelo portão
que dá pra calçada
e deixarei aberto.
entrarei num
túnel qualquer
e sumirei
ao dobrar
a primeira esquina
à minha direita
"Colher as flores que nascerem no asfalto" ENGHAW |