uma cápsula de manhã.
Comprimidos
tomados com café fraco.
Uma caminhada rápida
até a próxima estação.
Melhor se fizesse frio,
Tudo menos calor.
Internamente mal,
quente de novo
todo dia.
Mas agora a cápsula
que engole gente,
sem café, sem nada.
Comprimida e
chacoalhada como se
prepara caipirinha,
uma batida braba.
E a cada ruído,
verde-amarelo-vermelho
PARE-ATENÇÃO-SIGA
Há uma sensação de ressaca
e encoxadas involuntárias
despercebidas, pedidos
sem-vergonhas
de desculpas.
Quarenta minutos
depois: efeito só colateral.
E a cápsula vomita gente
no centro da capital.
move BH |
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