terça-feira, 7 de julho de 2015

Satélite

Sozinho um satélite
Entre carbonos
E luxos espaciais
Vermelhas luzes
Violetas luzes.

Entre horóscopos
De figurinhas
Carimbadas
"Se quiser voar!
(...) Pro sol, identidade".

Fora esta a desordem.
Fora este o cartel
Mantido por
Leis gravitacionais.
Vagar no breu
Espalhando nuvens
De lixo trópico.

O Câncer
Jaz assim, frio
Nosso satélite.
Orbitando plasmas
Infinitas perdas de massa.
Gases múltiplos
Vindos do oceano,
Dentro da estrela
O brilho rotineiro
da supernova.

As ascensões: 
Saturno em Escorpião.
Urgente como costuma ser
abaixo do Equador.

Quantos meridianos
serão gastos até que
a cerca atinja a cintura?

De repente
tudo faz sentido:
Meteoritos,
Estrelas, cometas e
outras engarrafamentos
espaço-temporais.

Mais um salto
no hiperespaço,
Já vamos pra casa...

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