segunda-feira, 22 de julho de 2013

Abaixo da Lua

Uma grande moeda
despontou no céu
esta noite;

Fosse o que fosse,
pensava que eram olhares
desses que sempre reprovam.

Mas não, e de novo
em desatino certo a
medalha nasceu ouro
e se tornou prata.

Em pânico, imaginou
o brilho de sorriso
alguma alma viva
que passasse na rua.

Marchava lentamente:
Contemplando avenidas repletas
de incensos, insônias,
e de luzes que enchiam a cidade.

Não era neon,
nem o arranho-samba
que um mendigo
dedilhava em cordas vocais,

No último flash de luz, via-se
um mero piscar de seus olhos
desses que sempre consolam,

E quando o poeta caiu em si
arranhou o rosto com uma valsa.
o sol despontava.
acabando com seu delírio de luas...








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